Isto eu recebi de um amigo Cristão !
1. "NOVA LUZ" SOBRE O NOME DE JESUS
Há algum tempo atrás, ficamos sabendo sobre uma “nova luz” acerca do
verdadeiro nome do nosso Salvador. De acordo com esta nova
compreensão, para nos referirmos ao Salvador não devemos utilizar o
nome "Jesus", mas sim a forma original hebraica Yeshua (no hebraico
צשי) ou a forma mais arcaica Yehôshua (do hebraico צשרהי), comum no
período anterior ao exílio babilônico. Os defensores desta nova luz
argumentam que a forma latina Iesus ou Jesus é resultado de uma das
muitas adulterações da Vulgata (tradução da Bíblia para o latim feito
por Jerônimo no final do século V). Jerônimo teria concebido esta
variação do nome do Salvador através da combinação de nomes da
mitologia pagã. O nome “Jesus” seria a combinação de J (do deus romano
Júpiter) e ESUS (um dos deuses da mitologia Celta).
Outro argumento contra o nome “Jesus” é que ao tomarmos a versão
latina Iesus e dividirmos o nome em duas partes "Ie" e "Sus",
traduzindo separadamente cada parte para o hebraico teremos uma
blasfêmia. Em hebraico Ie significa “Deus” e Sus significa “Cavalo”.
Portanto, ao nos referirmos ao Salvador usando o nome "Jesus", cuja
raiz é Iesus, na realidade estaríamos chamando nosso Salvador de “Deus
Cavalo” o que seria uma terrível blasfêmia. Segundo os defensores
desta nova luz, quando alguém chama o Salvador de “Jesus” está
cumprindo a profecia de Isaías 52:5: “... e o meu nome é blasfemado
incessantemente todo dia”.
2. IMPACTOS DESTA "NOVA LUZ" NA CONGREGAÇÃO
Após receber esta “nova luz”, muitos irmãos desta congregação se
sentiram culpados por ter blasfemado o nome do Salvador durante tanto
tempo. Decidiram, então, mudar de atitude e jamais blasfemar novamente
chamando o querido Salvador de "Deus Cavalo", ou seja, "Jesus".
O primeiro impacto prático da "nova luz" foi sentido no término de
cada oração. Os irmãos não mais terminavam suas orações pedindo em
“nome de Jesus”, mas sim em nome de Cristo ou em nome do Salvador.
Alguns mais desinibidos arriscavam orar em nome de Yeshua. Como esta
última forma soava como “em nome de Exu”, a preferência foi dada à
forma arcaica Yehôshua. Os que ainda não estavam inteiramente
convencidos da nova luz obviamente não oravam em nome de Yehôshua, mas
para não escandalizar os demais irmãos, evitavam orar em nome de
Jesus.
O segundo impacto foi sentido na área da música. No momento da escolha
dos hinos, os que mencionavam o nome "Jesus" eram evitados e quando
não era possível evitar, alguns membros da congregação substituíam a
menção do nome "Jesus" pelo original "Yeshua", "Yehôshua" ou "Cristo".
Houve sugestões para que fosse confeccionado um hinário especial
substituindo o nome "Jesus" por suas variantes em hebraico.
Para saber qual seria o terceiro e grande impacto prático desta “nova
luz” sobre a congregação imagine-se ministrando o estudo bíblico sobre
a Bíblia para um interessado. Neste estudo, que em geral é o primeiro
da série, você diz que a Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, o
fundamento de todas as doutrinas defendidas pelos irmãos. Você também
garante ao interessado que todos os assuntos estudados daquele momento
em diante terão base bíblica. Imagine-se agora explicando ao seu aluno
que o verdadeiro nome do Salvador não é "Jesus", mas sim "Yeshua". Ele
certamente perguntará: “Mas então por que na Bíblia está escrito
Jesus?” Neste momento você responde que isso foi uma das muitas
adulterações feitas por Jerônimo. Certamente o aluno seria
desestimulado de continuar a série de estudos. Afinal de contas, vale
à pena estudar doutrinas que foram fundadas em base tão arenosa, com
milhares de adulterações? Se a Bíblia sofreu milhares de adulterações,
como podemos fundamentar nossas doutrinas sobre ela?
O terceiro e grande impacto desta “nova luz” seria inevitavelmente
imprimir uma nova Bíblia substituindo esta adulteração de Jerônimo
pelo nome original em hebraico do Salvador. Mas considerando que esta
não foi à única adulteração de Jerônimo, que tal se antes da impressão
da “Nova Bíblia” fosse feita uma revisão completa na Palavra de Deus e
fossem retiradas todas as suas adulterações (ou pelo menos boa parte
delas)? Quem sabe alguns evangelhos apócrifos que foram injustamente
omitidos pelos pais da igreja católica pudessem ser incluídos... O que
você acha dessa idéia? Que tal uma nova Bíblia?
3. O ARGUMENTO MITOLÓGICO E O “DEUS CAVALO”
Segundo esta “nova luz”, o nome Jesus é uma composição de dois nomes
de deuses da mitologia pagã: “J” (de Júpiter, um deus Romano) e “Esus”
(um deus da mitologia Celta). Jerônimo teria feito esta composição
para agradar os pagãos e trazê-los para o cristianismo. Mas uma
análise mais profunda sobre esta argumentação demonstrará que ela não
tem o mínimo fundamento.
Primeiro, há pouco registro na literatura da mitologia sobre o deus
celta Esus e não há qualquer evidência de que ele fosse conhecido no
império Romano. Os deuses mais conhecidos eram os deuses da mitologia
grega e romana, não os da mitologia celta.
Segundo, por que o J significa Júpiter? Por que não Juno, filha de
Saturno e irmã de Júpiter? Por que o J não significaria Jacinto, um
jovem de rara beleza que amou e foi amado por Apolo? Por que o J não é
de Jumata, deus da mitologia Fino-Húngara, que era o Deus do Céu e do
Trovão? Enfim, por que o J de Jesus é o mesmo J de Júpiter e não das
outras dezenas ou centenas de personagens e deuses mitológicos que
começam com a letra J? Outra questão relevante: Por que dissociar a
letra J da letra E? Por que usar na composição do nome Jesus um deus
desconhecido dos romanos (Esus)?
Terceiro, a lista de deuses e personagens mitológicos é imensa. Dada
qualquer sílaba, não é difícil encontrar personagens da mitologia cujo
nome inicia com esta sílaba. Vamos citar alguns exemplos compondo
alguns nomes próprios através da primeira sílaba do nome de alguns
deuses e personagens mitológicos :
Mário = MAR (Marte, deus romano da Guerra) + IO (Io, Sacerdotisa de Juno)
Kelli = KEL (Kelpi, espírito dos Rios na mitologia escocesa) + LI
(Licasto, cruel filho de Marte que vivia na Líbia)
Maria = MAR (Marduk, Deus supremo de Babilônia) + IA (Ia, uma das
filhas de Atlas)
Luis = LU (Lúcifer, estrela matutina, filha de Júpiter) + IS (Ísis,
deusa egípcia, esposa de Osiris)
Silvia = SIL (Silvano, filho de Saturno, Deus das Florestas) + VIA
(Viales, divindade que presidia as estradas)
Nelson = NEL (Neleu, filho de Netuno) + SON (Sono, filho de Érebo que
habita numa sombria caverna rodeado de Sonhos, que são divindades
infernais com asas de morcego)
Ricardo = RI (Richs, na mitologia Hindu, é um dos seres de uma
santidade perfeita que redigiram os Vedas, livros sagrados dos Hindus,
sob a revelação divina de Brahma, deus criador dos Hindus) + CAR
(Carvatis, sobrenome de Júpiter) + DO (Domitio, deus que os pagãos
invocavam nos casamentos, para que a noiva fosse uma zelosa dona de
casa).
Perceba que há inúmeras possibilidades de compor nomes próprios usando
a primeira sílaba de deuses e personagens mitológicos. Mas quando
tentamos encontrar uma combinação para o nome “Jesus”, encontramos
problemas na segunda sílaba "sus", pois não há nenhum deus ou
personagem mitológico que comece com "sus". Portanto, para dar certa a
combinação, dividiram de propósito às sílabas do nome Jesus da
seguinte forma: j-esus. Claramente uma manobra premeditada para
associar o nome de Jesus a divindades mitológicas (assim como fizemos
nos exemplos acima). Portanto, alegar que a intenção de Jerônimo ao
denominar o Salvador de Iesus era compor o nome de Júpiter e Esus não
parece ter qualquer fundamento histórico ou lógico.
Da mesma forma, dividir a palavra “IESUS” em duas partes e traduzir
cada parte para o hebraico a fim de dar um significado novo à palavra
é um artifício sem qualquer fundamento e não prova absolutamente nada.
Uma palavra pode ter vários significados em um idioma. Manga, por
exemplo, pode significar a fruta produzida pela mangueira e a parte da
camisa que cobre os braços. Mas "manga" em outros idiomas tem,
obviamente, outros significados. Em japonês, por exemplo, "manga"
(pronuncia-se mangá) é revista em quadrinhos (o nosso gibi).
Interpretar nomes ou pedaços de nomes em outros idiomas com o objetivo
de conseguir atribuir novos significados para o nome original, não
parece fazer qualquer sentido, a única coisa que se consegue são
resultados absurdos. Poderíamos brincar com alguns nomes dividindo-os
em duas partes e traduzindo cada parte para algum outro idioma. Por
exemplo, vamos tomar o nome Nilson e dividi-lo e duas partes: Nil
(significa “novo” em inglês – escreve-se New e pronuncia-se nil) + Son
(significa “filho” em inglês). Nilson significaria, então, "novo
filho" ou "o filho mais novo". Podemos dividir o nome Selma e traduzir
cada parte para o inglês. Sel significa vender (escreve-se sell,
pronuncia-se sel) e Ma é uma forma arcaica na língua inglesa de se
referir à mãe. Teríamos, então, o estranho significado de "Mãe à
Venda", por exemplo. Se fossemos levar a sério tal manipulação das
palavras, jamais comeríamos maionese Hellmans pois Hell, em inglês,
significa “Inferno” e Man significa “Homem”. Então a palavra Hellmans
poderia ser compreendida como "Homens do Inferno"! Basta ter
criatividade, tempo e conhecer alguma língua estrangeira para
conseguir outros exemplos absurdos. A experiência nesta brincadeira
mostra que quanto menor for o nome (de preferência de duas sílabas)
mais fácil será encontrar um significado absurdo ou engraçado para ele
através da divisão do nome e tradução de cada parte. Foi desta forma
que tomaram o nome de Jesus em latim (IESUS), dividiram-no em duas
partes (IE + SUS), e traduziram cada parte para outro idioma, o
hebraico, e a partir de então afirmaram que Jesus significa “Deus
Cavalo”. No mínimo, uma brincadeira de muito mau gosto.
4. COMO TRADUZIR CORRETAMENTE O NOME DO SALVADOR?
Neste ponto, muitos estão se perguntando qual seria a tradução correta
do nome Yehôshua (צשרהי) ou Yeshua (צשי) para a língua portuguesa. Na
realidade nomes próprios não se traduzem. Não se traduz Bill Gates (do
inglês) para Guilherme Portões em português. Também não se traduz
Michael Jackson para Miguel Filho de Jacó. Também é errado
simplesmente escrever um nome em português da forma como ouvimos em
inglês: “Maicou Djéquisson”, por exemplo, seria uma aberração! O nome
deve ser mantido da forma como se escreve no original e, na medida do
possível, deve-se manter a pronúncia da língua original.
Então isto significa que quando formos escrever o nome do Salvador
devemos simplesmente escrever צשרהי? É lógico que não! Quando a língua
original do nome próprio usar um conjunto de caracteres diferente do
nosso, então se processa o que chamamos de transliteração.
Transliteração é a “tradução” letra por letra (ou fonema por fonema)
de um conjunto de caracteres para outro. Idiomas como o inglês,
espanhol e italiano usam o mesmo conjunto de caracteres que o
português (A, B, C, etc...), portanto não há transliteração entre
palavras destes idiomas; mas idiomas como o árabe, japonês e grego
usam outros conjuntos de caracteres. Nestes casos utilizamos a
transliteração para podermos representar em nosso conjunto de
caracteres nomes própria escritos originalmente em outro conjunto de
caracteres.
As regras de transliteração não são complicadas. Vamos tomar como
exemplo o conjunto de caracteres gregos: α (alfa), β (beta), γ (gama),
δ (delta), e assim por diante. Numa transliteração de nomes escritos
com caracteres gregos, cada letra grega é substituída por uma letra do
conjunto de caracteres latinos. Por exemplo, a letra α (alfa) seria
transliterada para a letra “A”, a letra β (beta) seria transliterada
para a letra B, e assim por diante.
Como Jerônimo transliterou o nome do Salvador do original grego para o
latim? (Sobre o original de o Novo Testamento ter sido escrito em
grego, consulte o subtítulo “Novo Testamento em Hebraico ou Grego?”)
No original grego o nome do Salvador está escrito da seguinte forma:
Ιησους. Veja nesta figura o trecho de Filipenses 2:11 escrito em grego
. O nome do Salvador está em destaque:
Vamos agora transliterar o nome Ιησους para o conjunto de caracteres latinos:
(*) No grego o ditongo ου (ou) pronuncia-se u. (**) Ambas σ e ς são
representações válidas da letra grega sigma.
Dai notamos que o nome "Jesus" é resultado da transliteração pura e
simples do original grego Ιησους (pronuncia-se Iesus), contradizendo a
hipótese de que o nome "Jesus" originou-se através de uma tentativa
mal intencionada de Jerônimo no século V.
Para definitivamente remover qualquer dúvida sobre o assunto, basta
consultar a versão Septuaginta (LXX), uma tradução do Velho Testamento
feita por setenta mestres judeus no segundo século antes de Cristo.
Eles traduziram o Velho Testamento do hebraico para o grego a fim de
atingir os judeus da dispersão. (Lembre-se que o grego era a língua
mais falada no império Romano). Nesta versão o nome de Josué, que em
hebraico se escreve Yehôshua (צשרהי), foi transliterado para o grego
exatamente da mesma forma que o nome de Jesus no Novo Testamento, ou
seja, Ιησουσ (Iesus). (Lembre-se que σ e ς são equivalentes)
Trecho do Livro de Josué 1:10-12 na Septuaginta
Os sábios judeus transliteraram a letra hebraica ש (shin) para a letra
grega σ (sigma). A transliteração de "shin" para "sigma" foi feita em
outros casos. Veja a tabela abaixo:
Analisando os exemplos acima, podemos perceber que os sábios judeus
que traduziram o Velho Testamento para o grego transliteraram a letra
hebraica shin (ש) para a letra grega sigma (s). É importante ressaltar
que na transliteração de um conjunto de caracteres para outro, nem
sempre a pronúncia original é mantida. Isto ocorre porque nem todos os
fonemas de um idioma têm representação gráfica e podem ser devidamente
pronunciados em outro idioma. Da análise destes fatos concluímos que a
forma Ιησους (Iesus ou Jesus) é totalmente adequada para nos
referirmos ao nosso Salvador e nada há de blasfêmia colocada por
Jerônimo.
5. NOVO TESTAMENTO EM HEBRAICO OU GREGO?
Os defensores da nova luz de Yeshua sabem perfeitamente que a
transliteração do nome do Salvador do alfabeto grego para o alfabeto
latino é Iesus ou Jesus. Por esta razão argumentam que o Novo
Testamento foi originalmente escrito em hebraico e não em grego.
Tal hipótese, no entanto, não é aceita pelos historiadores,
arqueólogos, teólogos ou qualquer outra pessoa que conheça a evolução
da cultura greco-romana. O aramaico, língua em que Jesus pregou, é
derivado do hebraico e era falada apenas em Jerusalém. O grego era a
língua mais difundida no Império Romano na época de Cristo. A
enciclopédia Barsa diz o seguinte sobre a Bíblia e Novo Testamento:
“Jesus, cuja doutrina e pregação estão contidas nos livros do Novo
Testamento, pregara em aramaico, língua em que, certamente, pregaram
inicialmente os apóstolos e discípulos. Sua mensagem, entretanto, foi
escrita em grego, língua do Oriente helenizado da segunda metade do
primeiro século de nossa era. Não era o grego clássico ou ático, mas a
língua comum koiné”.
A “Grande Enciclopédia Larousse Cultural”, comentando o verbete
“Bíblia”, faz a mesma afirmação:
“O conjunto dos livros cristãos do Novo Testamento, escrito em grego,
compreende os Evangelhos (com exceção de Mateus, escrito em Hebraico),
os Atos dos apóstolos, as Epístolas de São Paulo, São Tiago, São
Pedro, São João e São Judas e o Apocalipse”.
Devemos lembrar que o “hebraico puro” do Velho Testamento não era mais
falado pelo povo na época de Cristo. Apenas os doutores da lei
dominavam o conhecimento desta língua (assim como alguns padres ainda
domina o latim, uma língua morta). É simplesmente inconcebível admitir
e defender a hipótese de que Paulo, ao escrever aos Filipenses,
Tessalonicenses, Colossenses, Gálatas e Efésios, tenha usado a língua
hebraica. Filipos, Tessalônica, Colossos, Galácia e Éfeso eram regiões
onde se falava o grego.
Nota: Enciclopédia Barsa, vol. 3, página 123 – Elaborada sob a
Supervisão do Editores da Enciclopédia Britânica. Grande Enciclopédia
Larousse Cultural, volume 4, página 762.
Muitos anos antes de Cristo, o grego já era a língua mais falada no
Império Romano. A dispersão dos Judeus por toda extensão do Império
Romano justificou a elaboração da Septuaginta – tradução do Velho
Testamento para a língua grega.
6. QUAL É O VERDADEIRO OBJETIVO DESTA “NOVA LUZ”
Por trás de um assunto aparentemente sem importância está oculta uma
das mais sutis armadilhas de Satanás. Ao aceitarmos esta “nova luz”
sem nenhuma análise ou questionamento, estamos também colocando em
dúvida toda a integridade Palavra de Deus. Note que os defensores
desta “nova luz”, em geral, afirmam que esta suposta adulteração feita
por Jerônimo não foi à única – houve inúmeras, talvez milhares delas
em todo o Livro Sagrado, os alegam. A partir daí, passamos a
questionar não apenas o nome “Jesus”, mas todo o Livro Sagrado.
Porventura este livro conteria mais blasfêmias e adulterações
colocadas pelos pais da igreja católica? A Bíblia que temos em nossa
mão é digna de confiança ou precisa de alguns acertos?Perceba a forma
astuta e sutil através da qual Satanás tenta golpear a Palavra de
Deus. Num momento em que o remanescente fiel se agrega para pregar uma
reforma espiritual, Satanás sugere uma reforma que supostamente seria
a maior e mais importante de todas: A Reforma da Bíblia! “Vamos
reformar o que está errado na Bíblia. E que tal se começarmos omitindo
o detestável nome de Jesus?”, propõe o inimigo. Em apenas um golpe
Satanás tenta ferir seus dois maiores e mais poderosos inimigos: A
Palavra de Deus e o Nome de Jesus. Ambos têm muito poder e têm sido um
enorme incômodo para o adversário das almas ao longo de séculos.Os
conceitos espirituais expressos na Bíblia são eternos; os princípios
apresentados neste livro refletem o maravilhoso e perfeito caráter de
Deus. No entanto, a linguagem humana é imperfeita e extremamente
limitada para expressar tamanha grandeza. Além disso, sempre que uma
obra, escrita num determinado contexto cultural e histórico, é
traduzida para outro idioma com o objetivo de atingir pessoas que
vivem em outro contexto, não há como negar que pode haver prejuízo na
facilidade de compreensão. Levando em conta tais considerações, não
vamos ser ingênuos a ponto de acreditar que a Bíblia, por si só,
escrita em linguagem humana, tem perfeição absoluta. De fato, não tem.
Se a linguagem humana é imperfeita, como que a Bíblia, escrita em
linguagem humana, seria perfeita? É neste momento que entra a obra do
espírito santo. É Ele quem nos ilumina na compreensão da Palavra de
Deus e nos torna "perfeitamente habilitados para toda boa obra" .
Apesar desta imperfeição decorrente da utilização de linguagem humana
e de eventuais dificuldades de compreensão decorrentes da diferença
cultural, não podemos afirmar que a Bíblia sofreu milhares de
adulterações e contém em si blasfêmias introduzidas por Roma que, caso
não sejam reformadas, poderão levar seus leitores à perdição. Isto
seria um absurdo! Seria duvidar do poder do espírito santo que
inspirou e, ao longo de séculos, preservou Sua Palavra.
Cabe a todos nós o mesmo conselho de Paulo ao jovem Timóteo:
"Como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso,
para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa, nem se
preocupassem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois que
produzem antes discussões que edificação para com Deus, que se funda
na fé. Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração
puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida, das quais
coisas alguns se desviaram, e se entregaram a discursos vãos, querendo
ser doutores da lei, embora não entendam nem o que dizem nem o que com
tanta confiança afirmam." - 1Timóteo 1:3-7
Que as fábulas, mitologias, e novas luzes não nos façam rebaixar
aquilo que Deus exaltou:
"Pelo que também Deus O exaltou soberanamente e Lhe deu um nome que é
sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos
que estão nos Céus, e na Terra, e debaixo da terra, e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." -
Filipenses 2:9-11.
Que cada servo fiel possa glorificar o nome do seu Salvador não apenas
em palavras, mas através de atos de fé semelhantes aos de Jesus:
“Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos
faça dignos da sua vocação, e cumpra com poder todo desejo de bondade
e toda obra de fé. Para que o nome de nosso Senhor Jesus seja
glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do
Senhor Jesus Cristo”. - 2TESSALONICENSES 1:11 e 12.
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