domingo, 17 de julho de 2011

Para os principiantes da tshuvah ( Os que seguem o caminho Verdadeiro )

Primeiros Passos na fé

Somos um grupo que ama e segue os mandamentos da Torah, segundo as interpretações de Yeshua Rabeinu (que é chamado popularmente de Jesus).

Não aceitamos as interpretações cristãs/gregas acerca de Yeshua, mas sim a visão semita dentro de versões do aramaico e do hebraico que é nossa raiz desde Abraão, Moisés e os demais profetas até Yeshua seus apóstolos .

Entendemos que ao estudarmos as Escrituras a parti r do hebraico e aramaico compreendemos a visão original dos primeiros seguidores de Yeshua.

Não aceitamos também "lei oral" ou "tradições humanas" (techeit namusa - +,-./ 0120 - legalismo ou peso de tradições obrigatórias), pois o Mashiach deixou bem claro que devemos cumprir a Torah, mas que nossas tradições não podem contradizer a Torah.

A Lei é algo bom ou é ruim?
Ao longo de nosso material, ficará demonstrado que a “Lei” que Yeshua ou Paulo falavam contra não era a lei do Eterno ou Torah, mas sim a então chamada “lei dos rabinos”, em suas diversas formas demonstradas, que eram um peso ao povo. Fica claro que eram as leis dos homens.

O Eterno não deu um conjunto de Leis para depois jogar tudo fora, como alguns grupos querem acreditar. Quando Yeshua veio corrigir aqui lo que já havia sido profetizado em Isaias (28, 13), sobre “regra sobre regra...”!
Portanto, Ele não veio revogar a Lei do Eterno, somente corrigir as distorções provocadas pelos rabinos.
Isto é uma questão que, ao entender o chamado “NovoTestamento” dentro do contexto histórico que foi escrito, passa a ser mais fácil sua compreensão. Assim como uma pessoa daqui a dois mil anos adiante teria dificuldade de entender o nosso uso da palavra Lei , nós temos dificuldade de entender como eles faziam o
uso da palavra lei .


Na versão aramaica, e também no grego, fica muito claro, pela forma que é usada a palavra lei e pelas expressões empregadas que confirma que são diferentes. Na tradução do B'ri t Chadashá - Segundo Testamento de origem do hebraic0/aramaico, foi substituído pelo termo “legalismo” no lugar de “lei” dos
homens/rabinos, ficando reservado a expressão “Lei” apenas para aquelas que vieram do Eterno.

A "Lei" é contrária à Graça?

Os motivos para este aparente antagonismo, que levam a essa pergunta, são: Falta de compreensão do uso termo “Lei”:
No Novo Testamento, o termo pode significar muitas coisas, como exposto no presente material.

Resquícios do anti-semitismo:
E desejo da igreja romana de se “livrar” do caráter judaico da fé quando foi feita a cisão entre a chamada “igreja dos
seguidores de Yeshua” e o judaísmo.

Quando o cristianismo surgiu separado da fé Israelita do Caminho, Roma teve uma serie de preocupações diversas, tentando estar livre de resquícios da fé judaica ou que pudesse ser associado ao judaísmo. Nisto perdeu-se muitas coisas, inclusive itens simples, devido à falta de conhecimento.

Por exemplo, a palavra “Hosana”, no cristianismo passou a significar “louvor” ou “gloria nas alturas”, porém tendo origem no hebraico “por favor, suplicamos, salva-nos”. Então, quando o povo diz isto em Jerusalém a Yeshua, estavam reconhecendo nEle o Messias e clamando para que os salvassem.

Outro exemplo de como se perdeu muito no chamado “Novo Testamento” por descartar o judaísmo na formação do cristianismo temos também que o conceito cristão que Yeshua nasceu na manjedoura. No aramaico a palavra seria “sukkah”, que pode ser traduzido como manjedoura, mas devido à época em que Ele
nasceu, na “festa de Sukkot” ou festa dos Tabernáculos, deixa claro que sukkah seria uma cabana de Sukkot.
Com isto, Roma ao jogar fora o judaísmo, perdeu muito do original.





Ao contrario de que alguns pensam, no qual a bíblia estaria totalmente adulterada, é equivocado - o correto seria dizer que mesmo no grego, mas com a visão de leitura judaica, há compreensão de 90% do contexto, podendo chegar a 100% com a
versão hebraico/aramaico. Não houve adulteração do “Novo Testamento” por completo, mas algumas coisas foram mudadas; mas o mais importante é ler pela ótica correta.

Falta de compreensão do contexto em que foram escritas as cartas paulinas.

Definições de termos A palavra “Lei” é tudo a mesma coisa? A palavra vem do aramaico “namusa” (no grego, o termo é “nomos”). Dependendo da conjugação, namusa pode ser:
Lei do Eterno (Torah)

Regras rabínicas_ ou leis rabínicas, que é traduzida na versão a parti r do aramaico como legalismo rabínico, para não compl icar a compreensão do leitor.

Padrões de comportamento (exemplo: “lei do pecado”) _ quando Paulo fala em jogo de palavras, como Pedro mesmo confirma, devido aos textos muito poéticos, gerando a dificuldade entre a compreensão neste “jogo de palavras poéticas” entre, por exemplo, a Lei do Pecado que é a “inclinação ao mal” e não uma lei que foi escrita, mas algo como uma lei natural, como é a chamada “lei da gravidade”.

Infel izmente, as traduções modernas normalmente não fazem esta distinção, dando ao leitor a impressão de que a Lei de Elohim seria algo ruim. Como nas bíblias modernas, a lei do Eterno, as leis rabínicas e as “leis” enquanto comportamento dos homens, todas estão apenas como “Lei”.

Outros fatos desconhecidos
Em recente artigo escri to, Podem 2 mi l anos de fé cristã estarem errados?, a partir de dados históricos e lastreado na Bíblia, foi demonstrado dados e fatos históricos que são desconhecidos da maioria das pessoas que seguem a Bíblia, mas não conseguem responder algumas questões controversas dentro
exclusivamente pelas Escrituras. Temos alguns exemplos:
Duas genealogias apresentadas no Novo Testamento: ao longo destes dois mil anos, desde que nosso Messias veio ao mundo, já foram apresentadas diversas teorias para explicara aparente contradição Como passar um camelo pelo agulha: algumas informações de tradução que vai lhe permitir apreender mais sobre o que eram realmente as Escrituras originais e como podemos voltar a caminhar nas Veredas Antigas.

Graça e a Lei: como justificar que temos de cumprir algumas leis e outras não.

Muitos alegam que "o Cristianismo existe há 2 mil anos" e que portanto suas práticas não podem estar equivocadas. Outros alegam que "a maioria das igrejas faz
de certa forma", e que portanto novamente é di fícil supor que tanta gente esteja equivocada. Embora esses não sejam exatamente argumentos bíblicos, não podemos desprezar a importância psicológica e emocional dos mesmos. Pois muitos ainda temem questionar sua fé em virtude desses elementos.
Tais argumentos baseiam-se em algumas premissas, que analisaremos ao longo de nosso site.

Toráh Viva do Caminho !

Beyth Yochanan


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